sexta-feira, 24 de abril de 2009

Resiliência é Atitude



Resiliência é atitude

Na área do desenvolvimento humano, um conceito muito valorizado atualmente é resiliência, a capacidade de superar adversidades sem se despedaçar. A pessoa resiliente é dura na queda: enfrenta crises, sofre perdas, encara fracassos e continua firme, não desiste de seus objetivos. Parece até que quanto mais problemas enfrenta, mais forte fica. Não é se de estranhar que essa característica seja tão valorizada.

O mundo globalizado é imprevisível, e a qualquer momento podemos enfrentar situações críticas, turbulências, mudanças que inviabilizam nossos projetos, até mesmo uma dispensa do trabalho. O mundo de hoje não nos oferece garantia de nada; nós é que temos de nos garantir, tendo o preparo necessário para enfrentar as situações inesperadas. Penso que a chave da resiliência está na forma como se interpretam as experiências difíceis e estressantes da vida. Revoltar-se contra essas situações, encará-las com pessimismo ou reclamar como o mundo é injusto, que é a atitude de muita gente, não leva a nada. Mas quando se consideram as crises e dificuldades como fatos naturais da vida, que nos proporcionam oportunidades de crescimento, é possível enfrentá-las com algum equilíbrio e consciência. Se você quiser desenvolver a qualidade da resiliência, comece a interpretar as dificuldades como desafios e dirija sua energia para superá-los, não para lamentá-los.

Tire proveito deles para desenvolver novas competências e se fortalecer. Ao assumir essa postura e repeti-la ao longo do tempo, chegará um momento em que nada poderá abalar sua autoconfiança, pois você já terá passado por muita coisa e saberá que tudo dá certo no final. Então compreenderá que resiliência não é um “poder especial” que algumas pessoas têm, mas, simplesmente, uma atitude perante a vida.

Leila Navarro

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O lado bom da Crise!



Pode parecer loucura, achar que há alguém sendo beneficiado pela atual crise mundial. No entanto, sabemos sim, que da mesma forma que existem pessoas e organizações que utilizam a crise para esconder sua incompetência, seu conformismo e suas frustrações, também existem àquelas que enxergam nela (na crise), oportunidades de sucesso e crescimento. o uso da ousadia, da criatividade, da persistência e da competência, levam pessoas e organizações a "sobreviverem" e se erguerem nos momentos de turbulência. Transcrevo abaixo, um texto do Albert Einstein, onde ele nos ensina como se portar diante dos momentos de crise:

"Não podemos querer que as coisas mudem, se sempre fazemos o
mesmo. A crise é a maior bênção que pode acontecer as pessoas e aos países,
porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia assim como o dia
nasce da noite escura. É na crise que nascem os inventos, os descobrimentos e as
grandes estratégias. Quem supera a crise se supera a si mesmo sem ter sido
superado.
Quem atribui a crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento
e respeita mais os problemas que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da
incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a dificuldade para
encontrar as saídas e as soluções. Sem crises não há desafios, sem desafios a
vida é uma rotina, uma lenta agonia.
Sem crises não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um,
porque sem crise todo vento é uma carícia. Falar da crise é promovê-la,e calar-se na crise é exaltar o
conformismo. Em vez disto, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a
tragédia de não querer lutar para superá-la” (Albert Einstein)

Por Eduardo Frederico

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Entrevista de Eduardo ao Jornal Exclusivo do Rio Grande do Sul

Notícias - Comércio Publicada em: 8/4/2009

Crianças às compras!

Público merece atendimento especial em lojas do segmento de calçados e acessórios

O mercado brasileiro de produtos infantis movimenta anualmente mais de R$ 50 bilhões. No entanto, muitas lojas que têm crianças como seu público-alvo - ou como um deles - não desenvolvem estratégias e ações direcionadas para o este consumidor. Vender para o público infantil é um desafio, tendo em vista a velocidade com que as informações chegam até os pequenos através da tecnologia e dos meios de comunicação.

Leia também: 'Atendimento especial para os pequenos'

O professor e consultor de vendas e atendimento, pós-graduado em Gestão Estratégica de Recursos Humanos, Eduardo Pereira de Oliveira (Recife/PE), lembra que as crianças dos dias atuais vivem em meio a um mundo de informações que são processadas numa velocidade espetacular, fato que não pode ser desconsiderado pelas empresas que desejam atrair a atenção para o seu produto. “Com a globalização, as informações chegam até os consumidores infantis por meio de diversos canais de comunicação, sendo estes, portanto, grandes aliados para a comercialização de produtos destinados a este público”, ensina.

Oliveira diz que a criança compra quando consegue associar o produto e a marca com personagens do seu 'mundo', que nada mais é do que um universo de fantasias, cores, alegria, brincadeiras e experiências positivas. “Assim, as empresas devem desenvolver produtos e estratégias de marketing que envolvam estes componentes e, se necessário, até fazendo com que elas possam experimentar o produto antes mesmo de comprar, como forma de despertar nelas o desejo através de sua experiência ainda na loja”, sugere.

De acordo com o consultor e autor do livro 'Marketing infantil: como conquistar a criança como consumidora', Arnaldo Rabelo (Birigüi/ SP), em primeiro lugar devemos reconhecer que as crianças não formam um público homogêneo. E, quando temos um grupo com diferentes necessidades, dificilmente os mesmos produtos e forma de comunicação atenderão bem a todos. “Embora existam vários critérios para segmentação, como região ou classe social, a faixa de idade é um fator crítico a ser considerado”, ensina. Ele frisa, contudo, que é importante não dividir excessivamente, pois não seria prático para as empresas. “O importante é procurar compreender o público para atendê-lo da melhor forma”, frisa.

Como deve ser o ponto-de-venda?

O mercado infantil vem crescendo a passos largos e é no ponto-devenda que acontece a chamada `hora da verdade’. “É lá que o produto entra em contato com nosso público- alvo. Isto se tivermos cumprido tarefa de expô-lo bem na vitrine, na gôndola ou na prateleira’’, define estudioso sobre o comportamento do consumidor no ponto-de-venda e consultor de varejo, Antônio Carlos Valle, sócio-diretor da AgênciaVisão Criativa (São Paulo/SP).

De acordo com Valle, a propaganda é sempre uma promessa que se realiza ou não no ponto-de-venda, porque é nele que se tem o produto, o atendimento, o cliente e o dinheiro. A partir daí, entra em ação o atendimento especializado. “Informar as vantagens e diferenciais que o produto oferece é de suma importância’’, avalia, destacando que toda loja deve criar uma atmosfera de compra, onde o cliente possa se sentir à vontade e confortável para fazer suas escolhas.

“O vendedor é um grande influenciador na escolha por este ou aquele produto, portanto deve ser muito bem treinado sobre as qualidades do item e para que idade e finalidade se destina’’, completa. Valle destaca que, tendo em vista que o mercado infantil está em ascensão, muitos lojistas têm investido na criação de espaços voltados para crianças dentro das lojas convencionais, com brinquedos e funcionários preparados para entretê-los.

Lia Nara Bau e Roberta Accioly Gerhard/Jornal Exclusivo

Eduardo fala sobre Marketing Infantil ao Jornal Exclusivo.

Notícias - Comércio
Publicada em: 8/4/2009

"Atendimento especial para os pequenos"

Crianças já têm poder de decisão no ponto-de-venda

Crianças às compras!


O atendimento é hoje o maior diferencial competitivo que pode haver numa organização. E, de forma personalizada, é um item ainda mais importante para o público infantil. Isso significa, basicamente, atender também as crianças e não somente os pais, uma vez que os vendedores são sempre treinados para dar maior atenção aos adultos e não aos pequenos.

Leia também: 'Crianças às compras!'

“Neste caso, o atendimento deve ser o mais informal possível, de modo a deixar a criança à vontade para escolher o produto que queira levar. A permanência de uma criança por mais de 10 minutos numa loja deve ser motivo de comemoração, pois elas não suportam passar muito tempo dentro de um estabelecimento”, ressalta o consultor e autor do livro 'Marketing infantil: como conquistar a criança como consumidora', Arnaldo Rabelo (Birigüi/ SP).

Já a dica do professor e consultor de vendas Eduardo Pereira de Oliveira (Recife/PE), é de que a loja possua decoração a caráter, como, por exemplo, paredes pintadas com personagens do mundo infantil, ou então que disponibilize para os clientes filmes infantis, bolas, bombons, chocolates na Páscoa, entre outros. “Estas são estratégias de marketing simples que podem alavancar as vendas e fidelizar os adultos e, principalmente, as crianças”, finaliza.

Para Rabelo, a mãe é a figura mais importante neste processo de compra. “Os atendentes devem ter habilidade em lidar com elas. As mulheres costumam avaliar várias opções antes de tomarem a decisão de compra. Ajudá-las a entender as opções disponíveis e as vantagens de cada uma contribuirá para a venda”, assinala.

“Os pais, de maneira geral, valorizam diferentes atributos para cada categoria de produtos. Para calçados, conforto, segurança e durabilidade são alguns deles. O preço só deve ser mencionado ao final do atendimento. Antes, é importante mostrar que os produtos oferecidos atendem às necessidades do cliente. A decisão de compra é tomada com base na relação custo/benefício. O melhor é enfatizar primeiro os benefícios e depois abordar o custo”, ensina Rabelo.

Quem decide a compra?

- de 0 a 3 anos: Muito dependentes da mãe, devem ser consideradas apenas como usuárias dos produtos infantis. A imagem que a mãe tem dessa fase de desenvolvimento influencia na escolha dos produtos. O público primário da comunicação deve ser a mãe.

- de 4 a 7 anos: As crianças começam a participar do processo de compra, influenciando a mãe eescolhendo seusprodutos.Esta é a fase de fantasia e imaginação. Os meninos procuram itens que remetem à força, heroísmo e velocidade. As meninas valorizam temas relacionados a romantismo, beleza, sensibilidade e sofisticação. Nesta fase, as crianças são bastante egocêntricas.

- 8 a 12 anos: Chamados de pré-adolescentes, participam ativamente do processo de compra. A inclusão em grupos sociais é uma preocupação central destas crianças. Para serem identificadas como“crescidas”, rejeitam tudo o que caracteriza a fase anterior. Sua referência são os adolescentes. A tecnologia é muito utilizada nesta etapa.

Lia Nara Bau e Roberta Accioly Gerhard/Jornal Exclusivo